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Balança comercial não para de piorar e registra deficit de US$ 430 milhões na 3ª semana de novembro

 

Brasília – A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 482 milhões e corrente de comércio de US$ 6,053 bilhões, na terceira semana de novembro de 2019, como resultado de exportações no valor de US$ 2,786 bilhões e importações de US$ 3,268 bilhões. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, no mês as exportações somam US$ 7,054 bilhões e as importações, US$ 7,484 bilhões, com saldo negativo de US$ 430 milhões e corrente de comércio de US$ 14,538 bilhões.

Já no ano, as exportações totalizam US$ 192,589 bilhões e as importações, US$ 158,099 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,491 bilhões e corrente de comércio de US$ 350,688 bilhões.

Análise da semana

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 696,5 milhões, 2,1% abaixo da média de US$ 711,3 milhões até a segunda semana. A redução se deve à queda nas exportações das seguintes categorias de produtos: semimanufaturados (-9,6%), de US$ 91,6 milhões para US$ 82,9 milhões, em razão de celulose, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, madeira em estilhas ou em partículas, ferro-ligas) e manufaturados (-6,7%), de US$ 249,8 milhões para US$ 233,0 milhões, em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, etanol, óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro/aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+2,9%), de US$ 369,9 milhões para US$ 380,6 milhões, por conta de petróleo em bruto, carne bovina, minério de ferro, arroz em grão, fumo em folhas.

Do lado das importações, houve crescimento de 16,2%, sobre igual período comparativo – média da terceira semana, US$816,9 milhões, sobre a média até a segunda semana, US$ 702,7 milhões. A alta é explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos mecânicos e equipamentos eletroeletrônicos.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de novembro de 2019 (US$ 705,4 milhões) com a de novembro de 2018 (US$ 1,047 bilhão), houve queda de 32,6%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-42,3%), de US$ 421,4 milhões para US$ 243,1 milhões; semimanufaturados (-31,4%), de US$ 128,4 milhões para US$ 88,1 milhões; e básicos (-24,7%), de US$ 496,7 milhões para US$ 374,2 milhões.

Em relação a outubro de 2019, houve retração de 11,0%, devido à queda nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-14,8%), de US$ 103,5 milhões para US$ 88,1 milhões; básicos (-14,1%), de US$ 435,8 milhões para US$ 374,2 milhões; e manufaturados (-4,1%), de US$ 253,4 milhões para US$ 243,1 milhões.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de novembro de 2019, de US$ 748,4 milhões, ficou 11,2% abaixo da média de novembro do ano passado (US$ 843,1 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (-33,4%), adubos e fertilizantes (-12,6%), veículos automóveis e partes (-11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (-9,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (-2,9%). Em relação a outubro de 2019, houve crescimento de 1,1%, pelos aumentos em combustíveis e lubrificantes (+54,8%), aeronaves e peças (+45,6%), alumínio e suas obras (+28,1%), adubos e fertilizantes (+16,9%) e farmacêuticos (+13,3%).

(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia

Fonte: Comex do Brasil

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Sidnei Lostado, advogado
relacionamento@lostadocalomino.com.br

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